Justiça manda bloquear as contas da Bbom! Hoje, a Justiça Federal de Goiânia acatou o pedido do Ministério Público em ação cautelar preparatória e mandou bloquear os bens da BBom, da Embrasystem, da Unepxmil, e da empresa BBrasil Organizações e Métodos Ltda, assim como o bloqueio dos bens de seus proprietários.
Entre os bens bloqueados, estão mais de cem veículos, entre elas, Ferrari, Lamborghini e Mercedes, além de R$ 300 milhões em contas bancárias do grupo.
Ao analisar a documentação juntada pelo Ministério Público Federal, a juíza da 4ª Vara Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, entendeu que existem indícios de que a BBOM se trata, na verdade, de uma “pirâmide financeira”, e não de um sistema de marketing multi nível.
A “pirâmide financeira” é proibido e é considerado um crime contra a economia popular.
A BBom é uma empresa que vende rastreadores de veículos, porém, segundo a Justiça, há indícios de que a BBom, a Unepxmil e a Embrasystem não possuem autorização da Anatel para trabalhar com estes aparelhos.
A medida foi tomada afim de proteger os interesses dos associados da BBOM, pois no caso de “quebra” da empresa são essas pessoas que serão lesadas.
O procurador da República Helio Telho Correa Filho e o promotor de Justiça Murilo de Morais e Miranda, presidente da Associação Brasileira do MP do Consumidor (MPCon) chegaram a convocar uma coletiva para a imprensa hoje (10), às 18h30, na sede do Ministério Público Federal para esclarecer sobre a decisão da Justiça Federal decretada hoje e que acatou pedido do MP para bloquear os bens da empresa BBOM, que atua nos moldes de uma pirâmide financeira e configura crime contra a economia popular, alcançando associados em todos os estados do país.
O Portal da Justiça Federal da 1. Região também divulgou uma nota sobre a Bbom, porém neste momento a notícia não está disponível.
BBOM queria crescer no Brasil
Recentemente, a BBom lançou uma propaganda na Tv, mostrando que queria ampliar seus negócios.
Justiça contra a BBOM e a Telexfree
A Justiça está atrás de empresas “suspeitas” de pirâmides. Recentemente, a empresa Telexfree também teve suas atividades suspensas. Inclusive, segundo o Ministério Público, as investigações apontam que a BBOM tem negócios com a Telexfree.
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